1. Prefácio
  2. Editores Visuais VS Marcações
  3. A Abordagem do Txt2tags
  4. Veloz e Furioso
  5. Organize as Fontes em Pastas
  6. Controle de Versões Facilitado
  7. Material de Qualidade
  8. Outras Vantagens
  9. Nenhuma Ferramenta Serve Para Tudo
Esse documento é um guia rápido que mostra os benefícios de usar a ferramenta txt2tags no processo de composição de livros. Também aplicado para outros documentos extensos como Manuais e Teses.

1. Prefácio

Eu sou o autor do txt2tags[1] e escrevi duas publicações usando ele: um Livro de Expressões Regulares (96 páginas) e um Curso de Programação Shell (108 páginas). O processo de composição foi fácil e indolor, então eu quero compartilhar essa experiência.

Um livro é um verdadeiro trabalhão para ficar pronto, mas isso não tem que ser um processo complicado. Escrever é organizar idéias em estruturas de texto como seções, parágrafos e listas. O txt2tags é uma ferramenta que faz essa tarefa simples e fácil.

Escrevendo sozinho ou em equipe, com ou sem controle de versão, conteúdo técnico ou não, apenas texto ou com gráficos. Em qualquer caso o txt2tags pode ser usado como a principal ferramenta para criação de livros.

um livro sendo escrito agora, usando txt2tags.

[1] O txt2tags lê um arquivo de texto com um mínimo de marcações como **negrito** e //itálico// e as converte para documentos como HTML, LaTeX e Adobe PageMaker. Mais informações: http://txt2tags.org.

2. Editores Visuais VS Marcações

As duas maneiras comuns para escrever um livro são usar um Editor Visual (Microsoft Word, Adobe Pagemaker) ou uma linguagem de Marcação (LaTeX, docbook).

Em Editores Visuais você escreve e formata o conteúdo no mesmo tempo. Essa abordagem é legal para textos pequenos, mas para um livro de 300 páginas, a formatação consome tempo e distrai o escritor.

Em linguagens de marcação você escreve o conteúdo e o marca, então um programa externo irá convertê-lo para a forma final. O escritor não se preocupa com a formatação, mas o processo de incluir <tags></tags> e \mais{tags} é chato e passível de erro, tornando o conteúdo difícil para ler a partir das fontes.

O txt2tags também usa o esquema de marcação, mas a grande diferença é que suas marcas são mínimas, algumas certamente são quase naturais, como usar o hífen para itens de lista. Então o escritor pode focalizar somente no conteúdo e a fonte permanece legível.

3. A Abordagem do Txt2tags

Usando txt2tags, o processo de composição do livro segue estes passos:

  1. O(s) autor(es) aprendem as simples regras de marcação do txt2tags.

  2. O autor escreve o conteúdo do livro, esquecendo coisas supérfluas como margem da página, tipo da fonte, cores e tamanhos.

  3. O autor (ou o editor) abre o conteúdo num processador de texto gráfico que lê HTML (ou LaTeX ou ...) e conclui a formatação do livro.

O passo 1 é rápido, apenas alguns minutos, o passo 2 deverá levar meses, e o passo 3 pode levar dias ou semanas.

Escrever o conteúdo é quando você gastará mais tempo no livro, então é realmente importante fazer esse processo uma simples, produtiva e agradável tarefa.

Seguem argumentos mostrando que txt2tags pode ser usado para isso.

4. Veloz e Furioso

Tempo é a chave. Usando o txt2tags você experimentará um período de produtividade elevado porque você escreve o conteúdo, sem formatação.

5. Organize as Fontes em Pastas

O txt2tags tem um comando para incluir arquivos externos em qualquer parte do documento, na hora da conversão. Isso possibilita a divisão das fontes em diversos arquivos.

6. Controle de Versões Facilitado

O txt2tags ajuda no controle de versão do livro com ferramentas baseadas em linhas (como CVS e Subversion). As fontes são texto puro, nada de dados compilados.

7. Material de Qualidade

Você pode escrever um livro, ou você pode escrever O Livro. O txt2tags tem ótimas características para aumentar a qualidade do seu trabalho.

8. Outras Vantagens

E tem mais!

9. Nenhuma Ferramenta Serve Para Tudo

Há alguns casos especiais onde o txt2tags não é uma boa ferramenta para escrever livros.


Escrevendo Livros com o Txt2tags - Oct/2004 (veja o arquivo fonte)

Traduzido por Ielton Ferreira Carneiro Pinto